sábado, 19 de maio de 2012

Resgatando a individualidade com a Deusa Diana

Diana, Deusa da Caça e da Lua, protetora das mulheres, Deusa virgem, no sentido matriarcal (mulher livre e completa em si mesma) vem nos falar do resgate da individualidade interior e exterior, propondo um profundo contato com as habilidades naturais e intuitivas.

O mito

Diana é filha de Júpiter e Latona. Quando Juno soube que Latona iria ser mãe, começou a persegui-la. Latona vagou incessantemente pela Terra, pois ninguém queria lhe dar abrigo, por temer Juno, esposa ciumenta de Júpiter.
Netuno, o Deus dos Mares, apiedou-se e indicou-lhe uma ilha que flutuava pelos mares. Essa ilha parou, pois Netuno determinou que seria o refúgio de Latona.
Exausta, Latona chegou à ilha, um lugar estéril, longínquo, tão distante que seguramente Juno jamais a encontraria. E assim foi.
A ilha deserta recebeu Latona e com ela os filhos que em breve conceberia. Nessa ilha, Latona deu à luz os gêmeos Diana e Febo (Apolo).
Diana nasceu poucos momentos antes de Febo e foi testemunha das dores do parto da mãe e ajudou no nascimento do irmão.
Logo que pôde, Diana procurou seu pai, Júpiter, e pediu-lhe uma túnica curta, sapatos de caçadora, arco e flechas, um séquito de Ninfas e a dádiva da virgindade eterna.
Pediu também as montanhas, para que pudesse habitar nesses lugares.
Aos Ciclopes, pediu armas, ao Deus Pan solicitou uma matilha de cães para acompanhá-la em suas caçadas.
Todos seus pedidos foram atendidos e a Deusa foi morar na região montanhosa da Arcádia.
Passava o tempo percorrendo florestas, prados e margens dos rios com suas Ninfas e cães.
Quando se sentia entediada ia para a morada de seu irmão Febo, em Delfos, para cantar com as Graças e Musas.

Refletindo

Diana é a caçadora, corredora dos bosques, a selvagem, a sagitária que verte flechas para abater animais e humanos. Mas é também delicadeza, pureza, a donzela destinada à virgindade eterna, que simboliza sua autossuficiência e independência.
Preside os ritos de passagem, conduzindo os jovens pelo limiar da adolescência ao mundo adulto.
É representada como uma menina adolescente de sexualidade ainda indefinida, diferente de Afrodite, que é representada com um corpo feminino já desenvolvido. Mas esse aspecto jovial não a faz menos atraente que Afrodite, ao contrário, é igualmente sedutora.
Devido a seu caráter indomável, insubordinado e vingativo, há inúmeras histórias relacionadas a Diana (Acteon, Orion)....
Mas isso é outra história.....

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